A Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), por meio da Comissão de Prevenção de Lesões e Promoção da Saúde, lança nesta quinta-feira (6), o Protocolo de Retorno do Futebol Americano. O documento, produzido pela equipe multidisciplinar que integra o grupo, traz as principais recomendações para a volta das atividades do esporte no Brasil.
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Para o presidente da CBFA, Ítalo Mingoni, o documento representa a cautela que o momento necessita.
— Infelizmente fomos acometidos com um surto pandêmico neste ano de 2020. O coronavírus nos expôs a uma fragilidade inimaginável. Todo o esporte mundial foi afetado e não seria diferente com o futebol americano no Brasil. Fomos forçados a parar toda a máquina do FABR que estava engrenando para o crescimento ordenado e sustentável, pelo simples fato de priorizar a segurança e saúde de todos os envolvidos com a nossa modalidade. Sabemos o quão é difícil estar sem praticar a modalidade que tanto amamos. O quão triste é estar longe dos amigos, fazendo aquilo que nos dá prazer e satisfação. Entretanto, precisamos compreender que para voltarmos a compartilhar desses momentos, precisamos ser extremamente cautelosos. A CBFA, através da sua Comissão de Saúde, se empenhou muito no desenvolvimento deste protocolo, pois entendemos que a prática do esporte só pode ser assegurada em um ambiente seguro — explicou Mingoni.
O documento está dividido em orientações por fase, sendo especificadas as ações e cuidados que deverão ser tomados em cada uma delas:
Fase 1 – Retorno inicial das atividades;
Fase 2 – Progressão do treinamento coletivo por posições;
Fase 3 – Retorno dos treinos em equipe;
Fase 4 – Retorno dos jogos e competições.
De acordo com o presidente da Comissão de Prevenção de Lesões e Promoção da Saúde da CBFA, Raphael Salgado, o Protocolo foi concebido após avaliação da evolução da COVID-19 em todo o país.
— Foi um processo que a gente já tinha programado divulgar em agosto, pois era um tempo no qual a gente via viável a produção de um material de qualidade, seguro principalmente. Eu acho que essa é a palavra: segurança. Não adianta a gente soltar um documento de qualquer maneira e achar que está tudo bonito. Não. Tem que ser algo que realmente possua o êxito que estamos buscando, que é a segurança dos atletas, das pessoas envolvidas no esporte. Então, publicar em agosto foi a forma que encontramos de analisar a evolução da doença no país — disse Salgado.
O documento pode ser acessado neste link da CBFA.
Texto: Assessoria da CBFA
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