Lisboa Lions estreia com 11 jogadores no relvado diante do Cascais Crusaders

Lisboa Lions estreia com 11 jogadores no relvado diante do Cascais Crusaders


Atividade tentou suprir falta de experiência do roster do Lisboa Lions. Foto Diogo Rugeroni/Divulgação/Futebol Americano Brasil

Em movimento inédito na sua curta história, o Lisboa Lions recebeu a visita do Cascais Crusaders para a realização de um scrimmage, no relvado do Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide, em Lisboa, neste último sábado (12). Pela primeira vez, os Lions utilizaram 11 jogadores como formação, já que, até então, os felinos disputavam competições em 9-a-side.

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Para a direção dos Lions, a mudança para atuar no full pads/tackle com 11 atletas é parte de um processo de evolução.

— Nós tencionamos não regressar mais ao 9 contra 9 como jogávamos a um ano e meio, porque estávamos em um processo evolutivo. Ainda continuamos a evoluir, mas acreditamos que não faz mais sentido voltar ao esquema de 9 contra 9 — disse fundador e diretor-geral dos Lions, Pedro Esteves.

O Cascais Crusaders já havia passado por uma atividade em conjunto com o Lisboa Devils, no final de semana anterior, onde o grupo de Cascais mostrou superioridade técnica diante do rival metropolitano. O favoritismo dos visitantes diante dos Lions foi unânime.

— O scrimmage contra os Crusaders foi muito bom. Deu para avaliar muitas coisas, passando por aspectos positivos e outros que temos de evoluir como equipa. Obviamente a experiência dos jogadores não está ao nível dos Crusaders, porque nós temos somente dois anos e meio de existência. Deste tempo, um ano estivemos parados. Mesmo assim, acho que temos um plantel com muito potencial — explicou Esteves.

Ainda segundo o dirigente, o fato de ter um dos maiores rosters de Portugal favorece a continuação do programa.

— Vamos a jogo perto de 50 jogadores. Somos uma das equipas de Portugal com o maior número de jogadores. Isso é muito devido ao facto de estarmos no centro de Lisboa, o que acaba por ser mais fácil de recrutar jogadores. Além da experiência, estamos trabalhando a mentalidade, já que a falta dela nos leva dizer que eles “fervem a pouca água”. Quer dizer que havia situações que deviam controlar melhor a campo, mas que ainda não sabem. É algo que já levamos para o coaching staff corrigir. Houve alguns momentos no jogo contra os Crusaders que ocorreram situações conflituosas, não que isso seja o normal, mas nós queremos reduzir isso ao máximo, porque os jogadores precisam saber como estar no futebol americano — argumentou Esteves.

Para o gestor, o período pandêmico por SARS-CoV-2 – o vírus que causa a COVID-19 – e o plano de confinamento e distanciamento físico no País não afetou diretamente o ritmo de progressão da mecânica do jogo. Há a fé de que o Lisboa Lions esteja em um patamar acima dos antigos rivais como Algarve Sharks e Évora Eeagles.

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